segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Palavra do dia: Números

Simplesmente porque eu acho que os números deviam ter os mesmos nomes, além dos mesmos símbolos, em todas as línguas. Assim, pelo menos uma coisa seria Universal, além do que se faz com os números. Porque matemática é universal. =D

Ai, é tanta coisa pra falar que eu me perco >.<'

1- Aulas
Bem, minhas aulas no Goethe começaram, e eu tô adorando. O método é muito bom e o ritmo é frenético. Tenho aula das 08:30 à uma. 45 min de pausa. De segunda a sexta. Praticament universidade, com a diferença que eu não mato aula e que faço as bodegas dos trabalhos de casa tudo direitinho. E, tem muito trabalhinho. Medo.

2- Miguxos
O pessoal do curso é bem legal. Temos 10 brasileiros. O brasileiro reclamão é o Marco, é carioca e tá na minha sala. Acho que todos podem imaginar minha cara quando eu vi ele entrando na sala. Mas, enfim, eu falei que queria matar ele, ele se explicou, e a gente se fala legal. Weee. E tem uma brasileira que não vai com as minhas fuças. Achei que fosse pessoal, mas, ela também não vai com a da Fê. Daí a gente achou que era um problema com as brasileiras, tipo, ela querer ser a única brasileira do pedaço. Mas, hoje, descobrimos que ela não fala com a Gail (miguxa americana), também. Humm... Muito suspeito. Fim do momento bafo.

3- Aniversário

3.1- Almoço de aníver com brasileiros em peso. E uma indonésia (desculpem a ignorância. Aceito dicionários de presente. Um beijo pros meus pais! Obrigada) e uma tailandesa. =D



Pois é, pra superar a falta de pais e melhores amigos e etc, a Fê chamou a brasileirada e agregados pra almoçar tudo comigo. Porque ela é fofa. E, depois, a noite, ia rolar um encontro do CS.

3.2- Exibição de arte com o pessoal do CS. Ok. Imaginem um lugar, tipo... os salões de Jogos Mortais, ou d'O Albergue. Pois é, foi onde foi o bagulho. Só tava o David, de conhecido, quando eu cheguei lá. Além dos típicos tipos moda / design UDESC.

GAP: Como eu não sabia chegar lá a pé, peguei um táxi. O taxista me olha de cima a baixo:

Taxista: Você é de onde?
Beth: do Brasil =D
Taxista: Oo do Brasil?
Beth: Sim, pq? Oo
Taxista: Achei que você era südarabik. Oo

OK, né, depois de um taxi discoteca com um taxista chamado Achmed, agora, um taxista AFEGÃO, que me confunde com uma árabe. Que próxima aventura taxistica esperará por Maria Elizabeth? Voltando...

Só estávamos eu e David, esperando a Amparo, em meio à muitos fumantes esquisitos, num lugar etilo Jogos Mortais, numa exposição que só pode ser interessante pra quem gosta / saca de arte moderna. Depois de uma hora e meio esperando a Amparo, rindo e tentando teorizar sobre as obras - que a artista já nos tinha explicado, resolvemos partir e ligar pra Vero. A Vero não foi, e acabou que ficamos só eu e ele jogando conversa fora sobre namoros à distância, faculdade, grãos de cerveja, música, etc.

Detalhe maneiro foi que a Deni e a Nique me ligaram =D E, assim, descobri que, não sei como, mas, a Oi pega aqui. Estou com medo da conta do celular, e é sério. O que me lembrar que eu já estou sem o ship, chip, sei lá, e tenho que comprar um alemão. comofas/ Mas, fiquei mto feliz em falar com a sista, pra manter a tradição anual =D

Voltei pra casa razoavelmente cedo, e acabei o níver falando com o Ike e fazendo toneladas de trabalhinhos de casa. Tchu ru ru ru.

3.3- Festa não muito surpresa de aníver
Hum, ok, a festa não era surpresa, só o lugar.

3.3.1- Walfisch



Walfisch é um bar punk rock, bem legal. Cheguei, obviamente, atrasada, e, lá estavam Barsha, Eileen e David, com:

I- bebida pra embebedar o exército irlandês (acho que aquela alemã safada queria me embebedar Oo);
II- pães de mel;



III- teta de nega / nhá benta pra 50 pessoas;
IV- presentinhos fofos (mel, uma bonequinha);
V- muito bom humor.

Daí, me fizeram fechar os olhos, chamaram uns doidos da mesa ao lado pra cantar parabéns junto com a gente, e eu morri de vergonha e achei muito fofo. Depois de alguns pães de mel, chegou a Karscha, uma polonesa,e o Diego, um italiano, tb do CS, que a gente não conhecia.

Antes de o Diego chegar, jogamos um bagulho muito bizarro. Tipo, era pra nos segurarmos na cadeira e comermos a teta de nega sem as mãos o mais rápido possível, e ganhar uma das milhares de bebida que a Eileen tinha trazido. Obviamente eu perdi a primeira, porque eu não conseguia parar de rir. O que me rendeu marshmallow na cara, vindo do David que, certamente, é o alemão mais brasileiro que eu já conheci. Depois eu ganhei, porque foi a vez da Eileen e da Barsha ficarem de riso frouxo =D



O que eu sei é que, no fim, todo mundo se sujou de Nhá Benta. Principalmente o pessoal da mesa ao lado. Weeeee



3.3.2 - Fake Bachalorettes Party

Saímos do Walfisch pra ir pra outro bar. Nisso a Karscha tinha champanhe na bolsa, tirou da bolsa e fomos bebendo no meio da rua. Super universitário fim de carreira. E eu só ouvia: "Drink, birthday girl, drink!", ou, "You look like a terrorist". OK, que parte do "I dont like drinking", o povo tem dificuldade em entender? Mas, enfim...

Como sobraram umas 20 garrafinhas de bebida, e a gente não poderia entrar no bar com elas, a Eileen resolveu vendê-las na rua. Como? Então, diz ela que, normalmente, faz-se isso com as meninas alemãs, nas despedidas de solteira. Então, visualizem:

I- 1 am;
II- Uma brasileira, dois alemães, um italiano, uma polonesa, uma nepalense e duas bicicletas;
III- +- 6C
IV- berrando "OM MY GOD, SHE GETTING MARRIED TOMORROW" pelas ruas do centro de Freiburg.



O pior é que a Eileen vendeu pra caramba. Deve ser porque ela é bonitinha e fofa e vende bem. Mesmo tendo 20 anos, todo mundo acreditou que ela ia casar no dia seguinte, e a reação era, tipo: "Ai, meu Deus, o que você está fazendo na rua a essa hora? Você devia estar dormindo!"

Tudo vendido, fomos pro outro bar.

3.3.3 - LP

Então, o bar era no subsolo, sem janelas e com fumo permitido. Levemente claustróficos not allowed. Era legal, até, mas, Deus, os alemães não têm educação, e é sério. Levei cotoveladas de ter que segurar o choro, na pista de dança.

Fui embora sozinha quase 4:30 am, esgotada, feliz pra caramba e dolorida.

4- Piscina quente em Bad Krozingen

Sábado fui com o pessoal do Goethe numa cidadezinha aqui do lado, que tem piscinha de água quente. Bem legal. Tinham duas piscinas do lado de fora. Sim, corpinho na água quente, cabeça e pescoço pra fora d'água, à 8C. Mara! Sem ironia, muito bonito e relaxante. O resto do dia foi imprestável.

5- Basel - Suíça



Então... a cidade é mó bonitinha, e tem até uma rua com meu nome! =D



OK, meu nome é com Z, mas, eu já mandei o Basel [que é um sírio que estuda com a gente], mandar alguém dar um jeito nisso. Há!

Só que ele não usam euro, lá. E eu voltei pra Alemanha com alguns CHFs na mão. Que pena. Acho que vou ter que voltar lá. =}

Tô na pilha de ir pra Zurique, me disseram que é lindo, lá ^^

Enfim, a gente foi no museu, apenas, depois em uma peça de TRÊS HORAS E MEIA! TRÊS HORAS E MEIA numa peça americana, em alemão. Digamos que, bem, não foi legal. Mas, foi legal dar uma conhecida superficial...



Achei a Weihnachtsmarkt deles mais bonita que a de Freiburg. E essa aí que é a Fê. Bahiana arretada ^^



O que eu sei é que, no fim, a galera foi ver uma ponte que o Chris falou que era bonita, mas que, certamente, não chega nem aos pés da de Floripa X)~, e metade do grupo se perdeu, e foi teeeeeeeenso.



Chegamos de volta à Freiburg quase 23h, varados de fome e cheios de trabalhinhos de casa pra fazer. Teeeenso.

E é isso, meu povo... Tô adorando tudo e quase todos, e cada experiência nova é um flash.

E hoje é anivesário da Inaiara Wilke, outra sagitariana telhuda e frenética e levemente ogra! Amo você, amiga! Parabéns e obrigada por tudo!

Quinta feira tem jantar internacional. Aceito sugestões! O Ike sugeriu que eu faça farofa. Quem dá mais, que dá mais?

Ah, sim, e eu me dei presentes de aníver X)~ Meu pai me afoga! hahahaha, comprei uns 8 livros / HQs do Sandman, já! Fora que o cunhado vai me dar umas dicas de outros HQs. Se eu achar em inglês e for um preço acessível - o que, tenho certeza, vai ser - voltarei com uma mala só de livros. Oh, céus. Ferrou ;x

Amo vocês, mas, admito, não sinto tanta saudade, ainda. Natal e Ano Novo, sim, vai ser punk.

Beeeeeeeeeeijo

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