segunda-feira, 11 de abril de 2011

N. A. [Nota da Autora]: Duas perdidas numa noite suja.

Na verdade, a noite até que foi bem limpa, uma vez que a nossa história se passou em Curitiba. Mas, que estávamos BEM perdidas, ah, isso, estávamos, sim.

[Pra quem não entendeu a referência, aí vai: http://www.doisperdidos.com.br ]

Tudo começo-ou, há um tempo atrás, na ilha do So-o-ol quando eu e Déborah resolvemos passar o carnaval em Curitiba pra curtir um carnaval tranqüilo e alternativinho, TOTALMENTE diferente do que rola aqui na Ilha da Magia. A pedida de domingo era a night METÁÁÁÁU no http://www.bloodrockbar.com.br. A Déh falou ,vindo de fontes seguras, que os shows começavam às 23h. ÓÓÓÓÓTEMO, fomos dormir bem felizes, acordamos às 22h, nos montamos tooooodas, 100% pirigotagem na veia, e partimos, sem olhar direito, com o Googlemaps.

Gostaria de ressaltar o quão montadas estávamos, ou isso tirará toda a graça do incidente. Déborah estava de corset, uma saínha muito pirigótecan e um peep-toe bem alto. Eu estava de blusa e saínha de renda, decotão e uma sandália pisa-macho. Ambas de olhos bem pintados. Continuando.



Estávamos nós, saindo de casa 00 e plocs, quando, Elizabeth, marotamente, se perdeu no Bacacheri. Voltando pro rumo certo, de súbito, escutamos: PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT, PLAFT!!!!!. Assustada, achando que tinha, sei lá, um galho de árvore grudado na calota, saltei do carro, na garoa, MOOONTAAADAAAA ¬¬ pra ver o que era o barulho. E o que era? Sabem aqueles troços de amarrar coisa em cima de carro? Tipo uma corda, com dois ganchos? Pois é. Um dos ganchos estava no pneu traseiro da direita do meu carro. Não consegui, obviamente cortar o troço, então, dei um nó, pra diminuir o barulho, e pra não arranhar o carro. E agora, Déborah? O que faremos? AUMENTAREMOS MUITO O SOM, pra Beth não ficar que nem uma louca, nervosa pra caraca, com esse barulho. Avistamos um posto de gasolina ABERTO, uns 100 metros depois... HERE WE GO!

Chegando lá... Sabem cidade pequena? Que o povo fica bebendo no posto com o som alto? Pois é... Visualizem, agora, uns 3 carros parados nessa situação, e chegam duas pirigótecans pedindo MOÇO, PELAMORDEDEUS ONDE TEM UMA BORRACHARIA 24h? T_T, pro frentista.

NOTA: Saibam que Curitiba NÃO TEM borracharia 24h (y)

Beleza, o frentista, muito querido, resolveu nos ajudar. Nisso, OBVIAMENTE, todo o posto já estava olhando pras nossas fucinhas, meio desconfiados. Dois rapazes que estavam bebendo com duas moças - tão montadas quanto eu e Déborah, mas, mais pro estilo sertanejo universitário da coisa :P - resolveram, então, ajudar-nos. Dois rapazes e um frentista. O frentista ganhou 10 pilas, e os rapazes, uma Heineken cada um e, garantimos, todos ficaram bem felizes.

Long story short: Chegamos quase 2h da manhã no bar, os shows tinham começado, tipo, às 20h, e a gente nem acompanhou nenhum deles, pegamos o último no fim. O bar fechava às 4h, Déborah foi xingada em larga escala por minha OOOOmilde e headbanger pessoa, fomos cantadas por gente aleatório e ganhamos uma história pra contar pros nossos filhos.

E é isso aí.

Don't cry for me, Wacken.

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