terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Palavra do dia: Scarless

Scarless, sem cicatrizes. Deve ser chato não ter cicatrizes. Se você não tem cicatrizes, não as tem por três motivos:

1- As feridas ainda estão abertas;
2- Sua vida é chata;
3- Você é chato.

Eu tenho algumas e, sinceramente, espero ter ainda muitas mais, assim como espero que todos vocês tenham. A última tá terminando o processo agora, e, nossa, me ajudou muito. Há alguns anos eu venhos dizendo que eu não sei o que eu quero de um relacionamento, mas, sei exatamente aquilo que eu NÃO quero. Graças ao atual processo de cicatrização, eu tenho quase certeza que eu sei o que eu quero pro futuro. Não falo que tenho certeza porque, bem, "certeza", "sempre", "nunca", são palavras que tenho evitado usar há aproximadamente um ano.

Sangrar, se ferrar, quebrar a cara, tudo é um processo e, sabedoria popular, that that doesnt kill me only make me stronger*.

[* fica mais legal se você cantarolar Skin o' my teeth, do Megadeth ]

E tem aquelas feridas que não vão sarar nunca, e talvez até sangrem constante e eternamente, ou se reabram toda vez que alguém tocar. Como a morte de alguém que amamos, seja ela literal ou não.

Medo de me machucar de novo? Não mais.

Have no fear
These are wounds that are not meant to heal
And they sing in venere veritas
Come inside let the fire burn you alive
And sing baby sing
There are wounds that are not meant to heal at all
In venere veritas


In Venere Veritas, HIM

In Venere Veritas, my ass. In Eros Veritas.

É isso aí.

Don't cry for me, Oświęcim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário